Ajudinha para Ultrapassar Desamores

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Marilyn Monroe no filme The Seven Year Itch (1955)

Tod@s nos deparamos com este cenário, mais cedo ou mais tarde.

Sem que tenhamos grande domínio sobre a situação, aquela pessoa que nos faz sentir coisas bonitas e aparentava estar ao nosso lado desaparece da nossa vista e nós ficamos a sentir-nos super tristes e impotentes.

É uma desgraça, parece que é o fim do mundo, mas sabem o melhor? É temporário!

Para algumas pessoas, o que aqui vou dizer pode parecer elementar, mas um bocadinho de motivação nunca fez mal a ninguém e a troca de ideias sobre estes assuntos é sempre bem vinda.

Não sou expert na matéria, mas já tenho aferido algumas coisas e gostava de dar uma ajuda a quem está neste barco. Volta e meia, recebo emails e mensagens e condenso aqui o que tenho dito. Tudo resultado da experiência própria!

  • Bem sei que é muito fácil falar, mas tentem analisar a situação de outra perspectiva. Mais cedo ou mais tarde, concluímos que era assim que tinha de ser.
  • Afinal, merecemos muito melhor que quem não quer saber de nós. Verdade? Acreditem, esse alguém chegará, se tiver de ser. Ninguém faz mais por nós do que nós própri@s.
  • Não se sintam mal por ficarem tristes. É natural que haja um processo de luto. Afinal, houve uma perda e há uma transição. Chorar, por vezes, é necessário.
    • Não se culpabilizem nem tentem entender o que não tem explicação.
  • Desabafem, desabafem, desabafem. Não descurem a importância dos amigos e, caso seja necessário, recorram à ajuda de profissionais. É para isso que eles existem, certo? Para nos ajudar.
    • Engolirem toda a mágoa e todos os transtornos não vos vai levar a lado nenhum, jamais.
  • Se possível, evitem os sítios que frequentavam com a pessoa. Nos primeiros tempos, digo. Afastem as lembranças.
    • Apaguem as músicas que vos tragam recordações, mesmo que isso signifique que ficam sem músicas na playlist. Ora aí está uma bela oportunidade para descobrir novas músicas!
  • Se for necessário, apaguem os contactos todos que têm da pessoa. Bloqueiem-na nas redes sociais. Dói não poder compensar aquele instinto de falar ou bisbilhotar o que têm feito, mas isso passa.
    • E passa mais facilmente assim do que a baterem na mesma tecla por meses a fio.
  • Mantenham-se entretid@s. Os tempos mortos são o pior para a nossa mente maldita nestas alturas. Façam coisas bonitas, encontrem novos hobbies, canalizem a tristeza para bons fins.
    • Vivam os vossos dias de forma a que, no fim, se encontrem exaust@s de boa produtividade e consigam descansar em paz.
  • Não descurem a vossa imagem e a vossa saúde. Por vocês e para vocês, mantenham-se lind@s e maravilhos@s, no vosso melhor. Se o que vemos no espelho nos agrada, é meio caminho andado para tudo o resto nos correr bem.
  • Não tentem, sequer, procurar alguém para preencher o vazio que ficou. Mais vale estar só que mal acompanhad@ e é muito importante reconhecermos o valor que temos a sós.
    • A sós, não! Connosco própri@s. Quando e se tiver de aparecer alguém, a seu tempo saberemos.
  • Também não tem mal nenhum se vos apetecer conhecer pessoas novas e sair com elas, if you know what I mean.
    • Contudo, estejam conscientes do que se passa e não se enganem nem a vocês nem aos outros.
    • Faz parte, pode saber bem. Pode não saber a nada. Podem ficar ainda mais tristes.
    • É assim que se aprende. Ninguém morre (é preciso é ter cuidado!), a vida segue o seu curso normal.
  • Não se fechem ao mundo nem guardem rancores. Às vezes não parece, mas quando o sol nasce, é para todos! O amor é como as marés…

Resumindo e concluindo, reguem-se com muito amor próprio e bola p’rá frente! Alguém em “recovery” por aí? Quais são as vossas dicas?


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