Com a aproximação do Natal, a pequenada anda aos pulos a fazer os seus pedidos ao velhote das barbas brancas.
É bom sonhar, e se alguém tem culpa das agruras deste mundo não hão-de ser as crianças e todas elas merecem um presente.
O Natal comercial é uma questão cultural relativamente recente e é importante destacar o valor intrínseco do que, na prática, é uma festa da família: o carinho, os afectos e o convívio com aqueles de quem mais gostamos.
Sou contra o endividamento por caprichos de plástico pouco didácticos para os mais pequenos, mas não posso negar que é bom receber presentes.
Falo por mim, que fui uma criança relativamente mimada que sempre teve tudo o que quis – com conta, peso e medida.
Sabia que receber jogos e brinquedos era algo quase exclusivo do Natal e do aniversário e que tinha de definir prioridades. Muitas vezes, tinha de juntar algumas moedinhas para ajudar a comprar o que queria.
Sempre dei valor ao que tenho porque sei quanto custam as coisas.
Dou graças a Deus por ainda hoje viver numa situação relativamente confortável, especialmente pelas histórias de miséria que se conhecem de amigos, vizinhos, conhecidos e outras tantas pessoas que surgem nas notícias diariamente. Tento olhar para quem está à minha volta e ajudar como posso, por pouco que seja.
Para mim, é inconcebível que haja crianças a sofrer uma série de carências pelas quais ninguém deveria passar.
Tento ajudar pessoas próximas e, quando é possível, também gosto de atender a iniciativas de solidariedade que vão surgindo. Neste sentido, tenho andado atenta às cartas do Pai Natal Solidário dos CTT para tentar apadrinhar os desejos de natal de um menino ou menina.
Tenho assuntos para tratar nalguma estação, e assim juntava o útil ao agradável e presenteava alguém que de outra forma poderia não ter nenhum mimo quando chegasse a hora de desembrulhar as prendas.
Feliz ou infelizmente, não tenho conseguido porque quando vou ao site ou ao Facebook da iniciativa já todas as cartas foram apadrinhadas.
Na noite passada, finalmente encontrei algumas cartas por apadrinhar no site.
Fixe!, pensei eu. Finalmente vou poder cumprir com o meu propósito de participar no Pai Natal Solidário.
Eis que começo a ler os pedidos e só me surgem no caminho pedidos absurdos:
-
- Ora são cartas de bebés de meses com pedidos que nitidamente são para miúdos de 5 ou 6 anos;
- Ora são fedelhos de 10 anos (e até menos) a pedincharem telemóveis.
CTT, em que é que ficamos?
Solidariedade era oferecerem-me a mim o bendito telemóvel, que o meu avariou. Miúdos de 10 anos a pedirem telemóveis? Para quê?
A culpa não é deles, é da educação que têm e das perspectivas consumistas que lhes são incutidas. CTT, quem é que faz a filtragem dos pedidos?
Por que é que um telemóvel faria falta a uma criança? Tratando-se de famílias que passam dificuldades (presumo que seja esse o objectivo da iniciativa, possibilitar que não falte um presente a crianças que de outra forma não o receberiam), como é que é a nossa vida?
Mesmo que por qualquer motivo eu oferecesse um telemóvel, quem é que o carregava depois se supostamente não há dinheiro?
Tenham dó de mim. A minha vontade foi apadrinhar uma dessas cartas, fazer-me parva e enviar um telemóvel de brincar.
Não o fiz porque, relembro, a culpa não é das crianças e de qualquer forma prefiro canalizar o meu esforço para alguém que realmente necessite. E, depois, se o fizesse, o Menino Jesus ainda ficava ofendido comigo.
A sério, Pai Natal, se queres ser solidário, quem precisa do telemóvel sou eu.
Como não tenho nenhum padrinho que me vá oferecer telemóvel nenhum, gostava que me aconselhassem quanto a modelos relativamente baratos com Android. Preferencialmente da Vodafone e com boa autonomia.
Boas!!! assim de cabeça posso-te aconselhar o Samsung Galaxy Gio que por 109€ está bastante bom, também tens o Galaxy Ace que por mais um pouco é bastante melhor.
Claro está que tudo depende da utilização que lhe vais dar, é mais para navegar na internet? fotos e filmes? utilização de aplicações, se sim quais?
O tipo de telemóvel que vais comprar depende muito da utilização que lhe queres dar, por vezes é preferível dar mais uns €€€ do que comprar um que ao fim ao cabo nem faz bem aquilo que queres.
Se tiveres tempo responde a este questionário e tentarei indicar-te as melhores opções. kissies
Orçamento / Tipo de compra:
R:
[] Loja Online
[] Loja Física
[] Aparelho Usado
Rede:
[] Livre
[] Optimus
[] TMN
[] Vodafone
[] ZON
Estilo:
[] Indiferente
[] Monobloco (comum)
[] Concha
[] QWERTY
[] QWERTY Deslizante
[] Touchscreen (Igual / Superior a 3.5”)
[] Touchscreen (Inferior a 3.5”)
Sistema Operativo:
[] Indiferente
[] Android
[] BADA
[] BlackBerry
[] Meego
[] iOS
[] S40
[] S60 (Symbian^3)
[] Windows Mobile
[] Windows Phone 7
Tipo de Utilização:
[] Outra (Indicar na descrição do uso)
[] Leve (Utilização inferior a 2h por dia.)
[] Moderada (Utilização entre 3 a 5h de utilização por dia.)
[] Intensiva (Utilização entre 6 a 8h de utilização por dia.)
[] Extrema (Utilização superior a 10h)
Características / Uso:
[] Outra (Indicar na descrição)
[] Aplicações
[] Autonomia superior a 2 dias
[] 3G
[] Bluetooth
[] Câmara
[] Adobe Flash
[] Development / Comunidade (Suporte after-market)
[] Documentos (Word, Excel, PDF, TXT, ..)
[] Dual Core
[] Dual-Sim
[] E-Mail
[] Flash (Câmara)
[] Filmes
[] GPS
[] Jack Audio 3.5mm
[] Integração com redes sociais (Facebook, Twitter, etc)
[] Internet
[] MP3
[] USB
[] USB OTG
[] Videochamada
[] WiFi
[] WiFi Tethering
[] Youtube
Por acaso o Galaxy Ace é uma das opções que me interessa. Basicamente, quero um telemóvel que sirva para as funções básicas mas também para conseguir estar sempre a par do email e redes sociais (com o blog, torna-se necessário!) e se der para ter algumas apps catita (especialmente de partilha de fotos), um tanto melhor. respondendo às questões:
É irrelevante o tipo de loja e se é novo ou usado, convém ser livre ou Vodafone, e não sou esquisita quanto ao estilo desde que não seja concha. Tenho preferência por Android. Caso sirva as funções todas que pretendo, é para utilização Moderada a Intensiva. Convém que seja compatível com as aplicações mais conhecidas, que tenha boa autonomia, câmara (preferencialmente com flash), dual core seria uma boa hipótese, email, o gps seria um bónus bom. Jack Audio 3.5mm é essencial, integração com redes sociais e Internet também. MP3 não é essencial mas seria bom. Tem de ter WiFi.
Obrigada desde já pela atenção e pela ajuda 🙂
Beijinhos
Realmente… Depois quem é que carregava o telemóvel?!
Quanto a ti, eu também estou numa situação parecida. Perdi o meu telemóvel e vou ter que comprar outro. Estou a pensar no Sony Ericsson Xperia U. Tem o tal sistema Android e na Fnac custa 200€ se comprares por operadora. *