Em minha casa, as minhas regras.
Cresci habituada a ter animais de estimação, embora com algumas restrições. Na casa dos meus pais, a princesa era (e é) a Nina. Havia uma certa simpatia por cães, mas gatos nunca foram permitidos. Manias e preconceitos, vá-se lá entender.
Quando eu e o Luís nos juntámos, foi consensual que adoptaríamos um gato assim que possível.
Aliás, imaginem-me na sala de partos do hospital (porque isto aconteceu), no pico do sofrimento, numa lástima, a praguejar e a dizer que o próximo filho só poderia ser cão ou gato.
É claro que me passou a maluqueira, de tal forma que queremos manos para a Teresa, mas acabámos mesmo por trazer uma miau cá para casa.
Se o respectivo já tinha experiência com gatos eu, pelo contrário, não sabia muito bem o que esperar. Sempre me venderam que os gatos são animais ariscos e traiçoeiros, pelo que tinha algum receio.
Cá para nós, com base no senso comum e na experiência do Luís, teimámos que queríamos um macho grande, felpudo e pacífico.
E eis que a Mati nos cai do céu.
Literalmente! Foi num sábado, no início de Novembro, que a história começou. A Tânia contou-me que lhe tinha caído uma gatinha no quintal. Linda, felpuda, de porte pequeno e muito dócil.
Derretemo-nos, e como a Tânia não podia acolher mais bichanos (porque já tem dois), ficou decidido que se a gata não tivesse dono, viria morar connosco.
Não há acesso directo ao local onde foi encontrada, pelo que foi necessário tratar do assunto com cautela.
Passaram dias, passou uma semana, foram feitos anúncios, averiguou-se se teria chip (não tinha), perguntou-se porta a porta e nunca surgiu ninguém.
As expectativas foram crescendo, dissiparam-se as dúvidas e… Agora a Matilda faz parte da nossa família!
Matilda, Mati
Foi o nome que escolhemos sem ter de pensar muito. É o nome de um tanque de guerra.
Eu própria sugeri, por causa de um jogo que o Luís tem na consola (World of Tanks), que se fosse um macho seria o Panzer ou o Maus. Sendo fêmea, tinha de se chamar Matilda. Não podia ser mais simples.
Temos tratado dela como a princesa que é e confiámos desde logo na Flamvet para todos os cuidados de saúde (checkups, vacinação e esterilização) necessários.
Adoro a Dra. Marta (é a veterinária da Nina) e recuso-me a ir a outro lado ou ser atendida por outros profissionais.
Estima-se que a Mati tenha agora cerca de 9 meses.
É uma minorca (não pesa sequer 4kg) e pensamos que não vai crescer muito mais, embora seja provável que descenda de uma mistura de gato Europeu Comum com Bosques da Noruega.
Está tudo bem com a saúde dela, e desde que está connosco já ganhou muito e bom pelinho. Está cada vez mais fofa!
Ficou integrada muito rapidamente e é muito mimosa – esta parte assusta-me, porque é tão dócil que aceita festinhas de toda a gente, o que nos deixa especialmente preocupados e amedrontados com a possibilidade de uma fuga acidental de casa.
É ter cuidado em duplicado, pela Teresa e por ela. É muito pacífica, não faz grandes avarias e até à bebé dá miminhos, com o bónus de respeitar o espaço e as coisas dela (devo tê-la apanhado duas ou três vezes em cima da colcha do berço e nada mais que isso).
Nunca pensei que fosse possível encontrar uma gata tão especial e docinha. Cá por casa, estamos encantados com a filha felina!
Sempre tive mais afinidade por cães do que por gatos, por isso, cá em casa só cachorro e, de preferência, fêmeas (que numa casa com 3 homens tenho que ter companhia para contrabalançar a coisa lol). Mas a Matilda é muito amorosa 🙂
Eu também dizia isso até ter visto esta bicha felpuda! Gosto muito de cães, pelos vistos também adoro gatos. Neste momento, seria cruel trazer um cão, sabendo que nem sempre tenho como lhe dedicar todo o tempo de que necessita. Os gatos são mais autónomos e gostam do seu sossego.
Tão amorosa, tenho uma gatinha a lua mas infelizmente ela não é muito sociável e é muito assustadiça!
A minha, agora que se habituou à casa, está um bocadinho arisca. Mas continua mimosa!
Os gatos são o máximo, acredita. E ela é muito linda.
Eu estou a adorar a experiência 🙂 Beijinhos
Eu não saberia viver sem ter um gatinho (já tive três). Cá em casa temos o Acácio, um grandalhão amarelo super meiguinho que passa a vida em cima de nós.
Eu não sabia o que era ter um gato, mas pensava que eram bichos mais “anti-sociais” que os cães. Calhou-me na rifa uma gata mais mimocas que a Nina! Foi uma das coisas que mais me custou quando saí de casa dos meus pais: a falta de um animal de companhia, apesar de continuar a ver a Nina quase todos os dias. Estava visto que não iríamos ficar muito tempo sem um patinhas cá em casa 🙂 Beijinhos