Ano novo, vida nova. Para mim (e calculo que para tanta gente pelo mundo fora), este é um dizer que faz sentido em Setembro, após as férias, com o regresso às aulas e ao trabalho, e não em Janeiro, quando tudo está a rolar em pleno nas nossas vidas.
Este ano, até dei por mim a querer uma agenda que iniciasse agora, como as agendas escolares. Desde a faculdade que não tenho uma assim. Há pouco, estava a verificar a lista de material da Teresa, que vai para o 3º ano já amanhã. O nosso escritório está melhor munido do que muitas papelarias (alô, malta fanática do estacionário!).
Gosto de ter sempre em conta que os materiais que utilizamos para a escrita e para a criatividade têm de ser apelativos à vista, mas também funcionais. Nesta fase, pretende-se que a despesa não seja avultada, mas os lápis e as canetas têm de funcionar na perfeição. Ninguém merece ver o resultado do seu esforço sabotado pelo mau desempenho dos materiais!
Nos anos anteriores, o rei e senhor da escrita era o lápis. Este ano, numa lista mais madura, vejo o pedido: 1 esferográfica azul. Talvez não seja a que vou enviar (porque a infanta prefere coisas com bonecada), mas tive a vontade imediata de enfiar uma das minhas favoritas no estojo – a mítica BIC Cristal 1.6mm. Perdoem-me os mais sensíveis, creio que quem gosta de escrever e tem preferências, costuma optar por canetas de traço mais fino.
No top do top, está a caneta preta, mas também uso muito a azul, bem como os agrupamento de canetas coloridas que se encontram com facilidade nas grandes superfícies. Lembro-me que, quando andava na escola, até havia em formato mini e com cheiros a fruta.
Até tenho outras esferográficas e canetas (ah, nada como uma boa caneta de aparo com tinta permanente!) que fazem o vistaço e que são impecáveis, mas nada bate a simplicidade, conforto e praticidade da velhinha e clássica Bic, na versão 1.6mm (inegociável!), a um preço bem xuxu. Mais parece que tenho algum tipo de patrocínio, mas não (mas, BIC, sintam-se à vontade de enviar uma remessa ao jeitinho daquela que me chegou às mãos há uns tempos, da edição da Hello Kitty).
Há uns anos, trabalhei num local onde havia um bom stock de esferográficas pretas destas. Ninguém gostava de escrever com elas, excepto eu. Gosto tanto delas que, quando vim embora do serviço, a diretora ofereceu-me todas as que por lá existiam. É este o nível do meu amor.
Seja para escrever em cadernos, papel fino, bullet journals ou assegurar diários gráficos, esta caneta dá conta do recado sem que lhe possa apontar qualquer defeito.