Destralhar – Objectivo para 2018

O primeiro mês do ano está quase a terminar e não falei dos meus objectivos para 2018.

Em boa verdade, nem sempre estabeleço uma lista de objectivos. Já tod@s sabemos que boa parte deles, ainda o ano não vai a meio, são sabotados. E eu não gosto de ficar desmotivada com as falhas!

Decidi que está na hora de florear menos e fazer mais.

Depois da loucura dos últimos 3 anos, e de finalmente ter um bocado bom para pensar no que tenho de fazer da minha vida, concluí que não podem haver avanços se não organizar o meu caos.

Dei por mim rodeada de roupas, de coisas, de memórias, de lixos que nada fazem senão impedir o progresso. Custou, mas comecei a mudar este meu carácter que quase faz de mim uma acumuladora.

Bom, não se animem demasiado, que também não caí no extremo oposto do minimalismo. Nem seria eu se o fizesse! Mas, finalmente, concluí que há hábitos que não fazem bem por mim nem pelos que me rodeiam.

destralhar

Se há coisas que não têm remédio, devemos deixá-las ir.

Há pertences que já nos são indiferentes mas ainda podem fazer alguém, algures, feliz. Se queremos novidades, temos de deixar partir o que é serôdio. Tem sido um alívio este golpe de lucidez!

A consciencialização global de que andamos a subaproveitar as nossas vidas e a sobrecarregar o nosso planeta podem ter ajudado nalguma medida.

Felizmente, são cada vez mais as pessoas que têm feito mudanças para o seu bem e para o bem global.

Se todos fizermos um bocadinho, estamos a tornar este mundo num lugar melhor.

Melhor na nossa existência, para os outros e para o futuro. Melhor em tudo! Em casa, começámos com uma pequena promessa de destralhar na cozinha. A começar depois das festas.

Não estragámos comida, mas já estava na hora de deixarmos de nos estragar a nós. Não somos fundamentalistas, mas começámos a melhorar os nossos hábitos alimentares.

Um bocadinho todos os dias, e já se notam mudanças no bem-estar geral, na pele, na balança e na roupa. Foram 3 semanas e eu já não consigo comer uma refeição antes “normal” sem me sentir indisposta.

Reduzimos nas gorduras, nos fritos, nos doces, na carne, no lixo.

Não fazem ideia dos sacos de lixo que saíam desta casa quase todos os dias, tantas vezes com desperdícios. Começámos a (re)aproveitar os recursos de uma forma mais inteligente e sustentável.

Mas a saúde também é feita de outros aspectos, e também a casa-de-banho, o toucador e o closet foram alvos de mudanças. Não tem uso? Siga. Não presta? É para destruir.

Considero que o início do ano é um dos melhores momentos para pôr em prática estas iniciativas.

Para além de estarmos entusiasmados com um ano novo pela frente, também é uma boa altura para trocar ou substituir o que faz falta mas está obsoleto.

A Maria e o seu Armário Cápsula fizeram com que caísse a ficha.

Não consigo ser radical como ela, mas tornou-se evidente que tenho coisas a mais que nunca irei usar e falta de outras básicas.

São frequentes as vezes em que entro no closet, atulhado, e fico a olhar vagamente e a lamuriar-me que não tenho nada para vestir. Isso tem de acabar!

Tenho caixas para encher com tudo aquilo que sei que não vou vestir este ano (e algumas coisas em ano nenhum!) e deixar a jeito só o que faz sentido.

Consegui fazer uma lista de 2 ou 3 peças que me faziam mesmo falta e aproveitei os saldos (deixo-vos esta dica, aproveitem as lojas online, que costumam ter mais variedade e tamanhos, para além de descontos exclusivos, vales de aniversário e bónus de boas-vindas).

Digo-vos: sabe mesmo bem fazer limpezas na nossa vida de quando em vez!

básicos ganga armário cápsula closet

A título de curiosidade, estas eram as peças de roupa que me faziam mesmo falta: umas skinny jeans azuis e outras pretas e uma camisa de ganga. Em contrapartida, despachei uma quantidade astronómica de jeans odiosos.


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