O que é feito à mão, tem sempre muito mais valor.
Falemos um bocadinho sobre decoração. Não sou pessoa de me perder com casas de catálogo nem mobiliário moderno. Gosto de aproveitar o que já existe, remediar o que precisa de arranjo e ter sempre no ar o toque e as memórias de quem gostamos.
Entre mim, a família e os amigos, posso dizer que aí uns 90% do que está feito, sofreu intervenções ou foi feito de raiz pelas nossas mãos.
O quarto da Teresa não foi uma excepção.
Foi a divisão da casa que levou mais tempo a estar pronta e, dadas as especificidades das crianças pequenas, está sempre a passar por mudanças mesmo assim.
Só quando Teresa fez 7 meses é que o quarto dela ficou devidamente apetrechado e decorado. Faltam uns detalhes aqui e acoli, mas são das tais coisas que o tempo vai trazendo e levando conforme as necessidades e gostos dos pais e crianças.
Quando nasceu, o quarto dela era a única divisão da casa onde nada estava feito.
Só nos mudámos exactamente um mês antes e havia tanta coisa para fazer que o quarto da bebé ficou para segundo plano.
Sabíamos o que queríamos, tínhamos tudo em mãos, mas havia que canalizar forças para outros lados e, de qualquer forma, a Teresa não iria dormir lá nos primeiros tempos. Fomos fazendo tudo com calma.
Aos 4 meses, ainda não estava tudo nos conformes mas o quarto já estava pronto para que a bebé pudesse usufruir dele. E assim foi: passou do berço (no nosso quarto, onde dormia muito mal) para a cama de grades.
Passámos todos a dormir muito melhor e fomos aferindo a funcionalidade da organização que demos ao espaço dela. A decoração das paredes, para mim, tinha de ter elementos especiais e com sentido.
Um dos detalhes que adoro é o tear que a Ana ofereceu à Teresa.
Aprecio muito trabalhos manuais, especialmente quando são feitos com tanto carinho por pessoas de quem gosto muito.
Para quem ainda não sabia, a Ana gosta dos teares (volta!!!) e faz cada peça mais bonita que a anterior (podem espreitar na página Oihana Studio).
A maior parte do quarto da Teresa envolveu trabalhos manuais. Acho que é um bom começo de vida, o contacto com os estímulos e tentar que a bebé também ganhe o gosto por pôr as mãos na massa.
Além disso, espero que o saber que foi depositado tanto empenho e amor no que é seu a faça compreender o que é a estima.
O tear da tia Ana não podia estar mais de acordo com todo este espírito e mesmo com a restante decoração do quarto. Demorámos a manifestar-nos, mas adorámos muito o miminho!
Ohhhhhh Que querida! Fico mesmo muito contente que tenham gostado, foi feito mesmo a pensar na tua menina que antes de nascer, já a imaginava exactamente como ela é! Uma fofa e princesa! Obrigada pela partilha. Beijos 🙂
Adorámos! <3 Só ainda não tínhamos mostrado. Tenho de organizar aqui novo lanche 🙂