Ainda não estou operacional.
O que quero dizer é que, olhem, bem, não sei muito bem o que quero dizer.
Estou um bocado (grande!) desorganizada nesta nova logística da maternidade.
Até era menina para escrever que admiro muito as mães que conseguem fazer 1001 coisas sozinhas, muitas vezes com mais que um filho.
Já descobri (em boa parte, pelos milhentos baby blogs que existem hoje em dia) que é tudo uma grande peta e que não há cá histórias de milagres e mares de rosas: há poses para as fotografias e, quase sempre, empregadas domésticas pelo caminho.
Já nasceu a Teresinha!
Não é novidade para vocês, já que fui minando o Instagram e o Facebook com fotografias que acusam a existência da minha pequenina linda.
O parto custou um bocadinho, mas correu tudo muito bem, recuperei rápido e tem sido uma alegria. Logo explico tudo, tudo. É que isto de voltar à escrita é muito bonito, mas tenho muito para contar e pouco tempo para escrever.
Quem inventou a licença de maternidade deveria ter-lhe chamado licença de adaptação a pequenos seres com muita personalidade e muito dependentes da mamã/mama!
Há meses que digo “é hoje que vou postar”.
Tenho rascunhos e tenho ideias. Quando olho para o relógio, passou mais um dia e eu continuo com muitas tarefas pendentes. Sigam o meu conselho: não combinem mudanças com ter filhos.
Guardem estas aventuras para momentos diferentes da vida, ou darão por vós como eu, que já cá tenho a garota e a minha casa ainda parece um estaleiro de obras.
Escusado será dizer que a Teresa nasceu em Julho e em Outubro ainda não tem o seu quarto pronto. Sabem que mais? É porque também não lhe faz falta, que ainda dorme comigo e com o papá no nosso quarto.
Resumidamente, muito resumidamente, é isto que vos digo.
Os meus dias consistem em cuidar e mimar muito a Teresa, tentar descansar qualquer coisa (acreditem que é muito complicado quando há uma bebé linda mas muito chatinha e que mama exclusivamente e em livre demanda) e fazer algo pela casa.
Só agora é que começo a ver tudo mais composto e, ainda assim, escrevo-vos quase às 3 da manhã de um feriado.
Estou de volta!
E espero que vocês não tenham fugido. Muito obrigada pela vossa compreensão.